Blog da Perereca

Tudo que eu não quero é ser mais um desses bichos em extinção, porque os caras queimam a mata. Ou morrer na pobreza, ou entrar em grande depressão com as notícias do jornal. Esta Perereca vai viver, e vai falar, e vai espernear sempre que estiver sendo prejudicada. Esta Perereca é como a população brasileira, que vê os seus impostos, frutos do seu trabalho, saírem pelo ralo da corrupção. Siga a Perereca. E seja indignada também.

domingo, 5 de dezembro de 2010

PAZ ARMADA, CRIMINALIDADE DESARMADA

PAZ PODE SER ARMADA? A Perereca vive nos países baixos e não entende bem esse negócio aqui de cima. Primeiro o Estado vai embora, aí o crime se instala, aí o Estado volta com todas as armas e parece ser bom. Mas os favelados continuam favelados, certo? Ou será que tá errado?

De CRIMINALIDADE DESARMADA a Perereca sabe menos ainda. Só sabe que a maioria silenciosa não quer saber de política, não quer saber de mais nada. “Eu pago os meus impostos, cumpro o meu dever”. Aí o crime se instala, furtam nossos impostos de tudo que é jeito. Polegar e Elias Maluco têm US$5 milhões de patrimônio. É um miserê de dar dó perto do que outros amealham nos governos, né não? Mas os larápios do colarinho branco são até admirados, pois são mais espertos que nós... E, se bobear, viram cidadãos honorários. Até a Perereca pisca pra eles, porca la miseria!

Procurando entender, a Perereca se lembrou do Washington Olivetto, discursando que sem compradores não há vendedores, e colecionou algumas citações no Globo de hoje:

1. “No Rio de Janeiro, o constrangimento imposto pelo crime organizado e, às vezes, exacerbado pela violência policial que, por vezes, se confundem, é pelo menos igual, senão maior, ao que vi na Palestina.”
Fernando Henrique Cardoso
2. “A guerra continua porque não interessa vencê-la e muito menos acabá-la... Quem pensa que interessa somos nós, o otariado.”
João Ubaldo Ribeiro
3. “A recém explodida Benazir Bhutto era considerada fichinha: tinha amealhado apenas um bilhão e meio de dólares”.
Aldir Blanc
A Perereca respira aliviada: “ainda bem que foi só no Paquistão!”

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