Imagine você: se tiver um guarda-chuva como bagagem de mão para embarcar no Santos Dumont, pode. Passa naquela porcaria daquela máquina, ninguém se incomoda.
O sofredor desembarcou em São Paulo, passou o dia inteiro segurando aquele incômodo pra num perder - afinal, era da sua mulher, com certeza ia dar merda - e foi embarcar de volta para o Rio de Janeiro em Congonhas.
__ Neste aeroporto guarda-chuva não passa, não senhor. Tem que despachar no porão.
(Porão é o check in da TAM.)
Mas, então, tem que embalar o guarda-chuva. Quem sabe naquelas máquinas de envelopamento de bagagem com plástico?
__ 30 reais, senhor. Preço único.
Nunca um pobre ganhou um guarda-chuva tão rapidamente em toda a vida!
Mas a Perereca fica pensando. Se é para a segurança do vôo e pode, a autoridade de Congonhas está errada. Mas se é um problema potencial de segurança, a autoridade do Santos Dumont está errada.
Afinal, a Perereca deve vomitar em qual das duas autoridades?
Nenhum comentário:
Postar um comentário